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casino med bingo,Competição ao Vivo com a Hostess Popular Online, Onde a Interação em Tempo Real Mantém Cada Jogo Dinâmico, Empolgante e Sempre Cheio de Surpresas..A eficiência da Censura à imprensa durante a ditadura do Estado Novo decorre, em primeiro lugar, de ser um dos vértices do triangulo em que o regime autoritário assentava a par do Exército e da Polícia Política. Tratava-se, por outro lado de uma máquina bem oleada aos longo de décadas que assumiu um modelo que melhor se adequava à natureza do regime - a censura prévia. O pessoal político da censura sofreu uma evolução significativa ao longo da ditadura mas o traço mais duradouro foi a continuada militarização do aparelho. De facto até 1957 o pessoal da censura à imprensa ( ao contrário do pessoal da censura aos espectáculos) foi exclusivamente militar. Essa característica contribuiu por certo para o exercício disciplinado duma tarefa para a qual não era fácil encontrar critérios uniformes para o seu exercício em partes distintas do país. No final da década de 50 entram não apenas os civis para o aparelho da censura, correspondendo a uma necessidade de especialização face às matérias a censurar e ao aparecimento de uma classe de jornalistas com maior formação académica, como na direção da censura se assiste à hegemonia dum grupo de coronéis que se manterá firme nas ''chefias intermédias'' até ao 25 de Abril, elemento explicativo do estereótipo dos «censores coronéis» que prevaleceu na década de 60 e 70 entre os jornalistas.,O regime monárquico, contudo, tenta fazer face à força crescente dos ideais republicanos. A primeira acção repressiva de importância neste contexto foi o encerramento das Conferências Democráticas do Casino, onde já tinham discursado Antero de Quental, Augusto Soromenho, Eça de Queirós e Adolfo Coelho. Quando Salomão Saragga se dispõe a discursar sobre a "''Divindade de Jesus''", a sala é encerrada, sob o pretexto de que as "prelecções" ofendiam a religião e o "Código Fundamental da Monarquia". Depois do protesto de meia centena de intelectuais portugueses a esta atitude do governo, Antero e Jaime Batalha Reis apelam para que seja reconhecida a ilegalidade do encerramento das Conferências. O deputado Luís de Campos terá oportunidade de dizer ao Marquês de Ávila e Bolama, então ministro do reino (que se demitirá a 11 de Setembro): "''Processe-as, mas não as dissolva, que não tem direito para isso''"..

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